Diário: Livros favoritos da vida (pt 1) - Plebeia Refinada

20/01/2016

Diário: Livros favoritos da vida (pt 1)

  Hoje vou mostrar quais os meus livros favoritos, deixar um breve comentário sobre como o encontrei, época que li etc. Será feito por ordem de leitura e vou dividi-los em três por post para que não fiquem muito extensos.
  Cada título estará linkado para uma loja virtual onde vocês poderão adquiri-los. 

  •  Sorte ou Azar - Meg Cabot"A falta de sorte parece perseguir Jinx onde quer que ela vá — e por isso ela está tão animada com a mudança para a casa dos tios, em Nova York. Talvez, do outro lado do país, Jinx consiga finalmente se livrar da má sorte. Ou, pelo menos, escape da confusão que provocou em sua pequena cidade natal. Mas logo ela percebe que não é apenas da má sorte que está fugindo. É de algo muito mais sinistro... Será que sua falta de sorte é, na verdade, um dom, e a profecia sob a qual ela viveu desde o dia que nasceu é a única coisa que poderá salvá-la?"
  Foi o primeiro livro não infantil que li (no caso, primeiro com mais de 80 páginas), e apenas por encantamento com a capa. Acabei gostando da história e o devorei em apenas dois dias (bem pouco para quem não lia absolutamente nada). Foi ele que me fez aprender a amar o hábito da leitura.
  •  A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak: "Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História."
  Esse eu li logo após Sorte ou Azar, peguei emprestado com uma amiga que disse que havia chorado muito enquanto o lia. Tudo que eu conseguia pensar era: "como alguém chora só por causa de um livro?", e sim, é possível e muito provável se você ler essa obra linda.
  • Bisa Bia, Bisa Bel - Ana Maria Machado: ""Quando escrevi Bisa Bia, Bisa Bel só estava com muita saudade de minhas avós. Vontade de falar sobre elas com meus dois filhos. Não imaginava que poucos depois ia ter uma filha e essa linhagem feminina ainda ia ficar mais significativa para mim e que este livro fosse ganhar tantos prêmios e tocar tanto os leitores...." E esta é a história de uma menina e de sua avó e a descoberta de muitas coisas."
  Bisa Bia, Bisa Bel chamou minha atenção só pelo fato de conter meu apelido no título quando o encontrei em um caminhão de livros que tinha estacionado na escola onde eu estudava quando era criança. Como eu não tinha o hábito da leitura, deixei pra lá. Alguns anos depois, navegando pelo mundo de livros digitais me deparei com ele novamente e não poderia perder a chance mais uma vez, e é até hoje um dos livros mais doces que já li.


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